quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

O dia em que eu "peguei fogo".

Eu não peguei fogo. Só em partes, mas enfim...

Eu devia ter meus doze anos, e gostava de brincar com fogo. Não exatamente brincar más sim, olhar o fogo, as chamas. Ainda gosto de observar as chamas hoje em dia. (...).

Vou contar minha receita:
-Álcool,
-Fósforos,
-Uma sacola
-Uma lata de aço pequena.

...Foi tudo que precisei.

Eu estava sozinho em um local de construção, perto de minha casa. Estava escuro lá, e eu achei todos os "ingredientes" num canto. Qualquer lugar daquela casa não daria para me ver por fora.
Logo minha imaginação tomou conta de mim, e eu enchi a lata de álcool, e coloquei fogo. Era lindo olhar as chamas sentado no chão de barro. Era lindo brincar com o fogo, e jogar qualquer coisa que queimasse lá dentro só pra ouvir o estalo e ver como se queimava tudo tão rápido.

A sacola era onde todos os "ingredientes" estavam guardados, e eu queria arranjar alguma utilidade para a mesma. Então, eu pensei, já que eu estava queimando tudo, não me importo, queimarei a sacola junto à tudo, mas antes, colocarei álcool dentro dela, certo ?

Eu estava mortalmente errado...

Eu coloquei parte do álcool na sacola, amarrei a mesma e atirei no fogo. Mas de alguma maneira, a sacola abriu e o álcool se espalhou pelos meus braços e como estava muito perto das chamas, ele pegou fogo. Foi tudo instantâneo, as chamas, o fogo. E eu como não sabia oque fazer, fui correr com os braços pegando fogo, sem saber para onde correr. O mais hilário, é que eu não sentia dor alguma. Então tudo oque fiz foi correr para colocar meu braço na água (que em meus pensamentos daquela época era a única maneira de apagar o fogo).

De alguma maneira, milagrosamente, enquanto eu corria, toda a chama se apagou, tudo de uma vez. E eu não havia queimado nenhuma parte de meu corpo, nem os pelos do braço, e para ser sincero, meus braços nem se quer estavam quentes. E tudo me assustou além de como aconteceu tão rápido e de como eu não sabia oque fazer.

Tudo que pude fazer naquela hora foi sentar e rir do que aconteceu. E é claro, fico ainda refletindo como tudo isso pode ter acontecido, realmente não tenho idéia...

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Um sonho, "real" ...

Gostaria de contar um sonho tanto "curioso" que eu tive certo dia ...

Eu estava na minha cama dormindo, com algo que não lembro, e não vem ao caso. Quando derrepente me vi "saindo de meu corpo". Como assim ? Bem, imagine-se que você está em sua cama, quando você sai de ser corpo e começa à ver tudo que há à sua volta.
Cama, guarda-roupas, porta, janela, tudo estava lá,
inclusive eu debaixo das cobertas. Exceto que tinha algo "à mais", a porta do meu quarto estava entre-aberta e havia uma sombra de alguém lá, eu mal podia ver a silhueta, e não era possível distinguir quem era. mas este "ser" - vou chama-lo(a) assim. - estava olhando para mim à todo momento que pude vê-lo.

Eu não estava necessariamente, "andando" pelo meu quarto. Quando pude perceber, eu estava flutuando e subindo para fora do meu corpo. e Eu tinha uma sensação, extremamente boa, era como se eu estivesse realmente flutuando, sem sentir nada me pressionando, e em um estado de paz enorme. Não dava vontade de parar, era algo vicioso, e muito bom.Foi exatamente enquanto eu "flutuava" que eu pude ver aquele "ser", e ver o meu corpo deitado.

Mas infelizmente (se é que posso dizer isso...), eu tive que "voltar". Não, não foi algo que desejei que acontecesse, mas quando estava "saindo de meu quarto", eu senti meu corpo bater em algo, e então cair. Mas eu caí numa velocidade muito rápida, como se fosse um tijolo caindo em cima de mim, mas eu não senti nada. Era como se uma pena caísse em 200km por hora.

Quando eu voltei para mim mesmo. Eu abri meus olhos rapidamente e me sentei na cama com um pulo, e estava ofegante. Fiquei confuso com oque aconteceu, e fiquei pensando no que poderia ser. Até me veio à mente de procurar aquele "ser" em minha casa, mas não tive vontade, e algo em mim sabia que eu não iria encontrar...Não tive escolha à não ser voltar à dormir, ou pelo menos tentar, pois de tudo que se passou, nada saiu da minha cabeça. E de tudo aquilo que aconteceu em dezembro do ano passado, ainda está em minha mente, e ainda penso nisso as vezes.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Feliz Natal...

Porque eu acho que sou o único que vivo o Natal como se fosse qualquer outra época do ano ?
É só uma data, qual a diferença ?
As pessoas dizem que é uma época de felicidade, será mesmo, ou é apenas por causa da ceia ?Minha Família é muito grande, e na época de Natal todos se juntam para "ceiar". Mas eu já não sei se meus parentes vão lá para visitar a família, ou para comer. Você sabe, sempre tem aquelas pessoas que após comer, já vão embora. Eu não ligo muito, mas seria bom conversar, pois já faz muito tempo que eu não vejo as pessoas da minha família (a não ser meus pais).
Porque as pessoas fazem coisas boas e diferentes e falam que é o "espírito de natal", porque não podem fazer coisas boas o ano todo ? e ceias o ano todo ?

Ah sim, é por que não é Natal o ano todo.

Feliz Natal ...

sábado, 10 de dezembro de 2011

Tantas Dores.

Ultimamente tenho me sentido um robô enferrujado com gripe. Tudo bem, eu sei que ninguém gosta de ficar doente, mas eu odeio de coração, qualquer tipo de dor que eu sinta (há algumas exceções).Eu sinto dor nas costas e fraquesa de gripe. E o pior é que tenho que ficar em casa por causa da maldita chuva.

Está tudo bem, sou forte e vou aguentar viver por enquanto. Mas oque eu realmente não estou suportando é que fico atordoado quando vou dormir. Como assim ? Sabe, eu fico rodando na cama, sentindo calor e frio, e acabo não conseguindo dormir. mencionei Que amo dormir ? (...)

Está tudo bem, eu gosto de abrir a janela do meu quarto às 4hrs da manhã e olhar as gotas de chuva nas árvores altas, e é legal ver o sol pequeno chegando e ficar procurando animais noturnos em volta de minha casa.
É incrível como o escuro me faz ter alucinações divertidas, eu imagino tanta coisa na noite, que as veses eu duvido de mim mesmo. ficou procurando criaturas no escuro ? Não ? Pois é, eu já, e não ligo para oque você vai pensar.

Não se engane porque eu não fico todos os dias fazendo isso. Eu também tenho momentos de lucidez (alguns...).

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Quase morte (pt.2)

 (para entender melhor, leia a parte 1: http://illnevergivein.blogspot.com/2011/11/quase-morte-pt1.html )

Não, eu não tenho medo da morte, e se for pra morrer, que seja, a única diferença é que não vou mais poder escrever aqui...


Mas como sobreviver num mundo sem amigos ? Sem seus pais te apoiando, -porque afinal de contas, meus pais nem sabiam que eu tentei me matar, aliás, não sabem até hoje...-, sem alguém para lhe abraçar ?

Não tenho orgulho, embora as veses eu deveria. Mas admito que fui muito forte para poder continuar apenas com a lembrança de tanta dor. Mas admito também, que foi muito difícil naqueles tempos...

Após a tentativa de suicídio não sucedida, tudo oque havia em mim era dor, fraqueza, sangue e lágrimas. No momento era realmente difícil de fazer algo, e inútil esperar alguém, (Aproximadamente às 14:00 horas, é muito raro que apareça alguém na minha casa, tanto hoje em dia, como naquela época.), tudo oque fiz foi chorar enquanto me ajoelhava no chão, pois acho que o único lugar onde não doía ainda, era nos joelhos. Eu estava na frente da pia da cozinha e ia caindo aos poucos. Não havia som de nada a não ser os pássaros lá fora, . (Paisagens calmas é típico de onde eu moro.), e de meu choro. Eu chorava muito e era como se nunca fosse parar, pois eu sentia que precisava, e que não queria parar por enquanto...

-Não é que eu goste de chorar, mas eu aprendi cedo, que quando for chorar, ponha tudo para fora, assim toda a dor que está dentro de ti, será regurgitada e não voltará por enquanto.-

...Na época eu tinha visinhos, então eu me senti obrigado à colocar a cabeça entre as pernas quando ajoelhado, para abafar parte do som. Eu não precisava me preocupar muito com o barulho, pois a porta estava fechada, mas mesmo assim, era melhor ter cautela. Eu não estava me importando se o visinho ouviria ou não, oque me pertubava era se acaso meus pais soubessem. Eu iria ter que ouvir muito sermão, e briga, além de ter que ouvir "um bilhão" de motivos para ir para igreja...

Eu tinha uma vontade enorme de "uivar de choro", ou talvez de gritar de dor.
Tudo que me "curou", foi o simples tempo.
Ele me fez limpar tudo, e esquecer de tudo oque aconteceu. Por mais que o tempo foi o remédio de efeito mais demorado que eu ja tenha "tomado"...

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Never Give In

Se você ainda não percebeu "Never Give In"  que é o Link do meu Blog, é uma musica do Black Veil Brides (minha banda preferida).
Never Give In, significa, "Nunca desista".
É basicamente oque me dá inspiração para viver e passar todos os dias...

-uma parte do refrão (traduzida)-

"Nunca desista,
Nunca recue,
Nunca desista,
Nunca recue,
Quando sua vida parece perdida,
(Lute contra as Injustiças!)
Nunca desista,
(NUNCA RECUE!)."
 
Das poucas palavras, mesmo que sejam as poucas, é tudo do que eu presciso para continuar (à viver).

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